quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O dia que eu vou para Toronto

E agora, enquanto espero a minha próxima aula, decido fazer o primeiro post no blog pelo celular. Como eu sempre gostei do meu tecladinho, fico um pouco receoso das minhas habilidades de digitar no celular. Sou preguiçoso, porém, porque eu podia ter pego o laptop na mochila e começado a digitar. Decidi, dessa vez, tentar algo novo. Deve ser por causa da viagem.

Toronto. A University of Toronto foi minha segunda opção nessa brincadeira de intercâmbio. E agora eu vou lá ver como é a cidade. Algumas vezes me pego pensando o que seria da minha vida se pequenas coisas tivessem acontecido.

Mas esse não é o assunto de hoje.

Hoje eu vou pra Toronto. Com a mochila laranja estilo pokemon trainer. O que eu vou fazer lá? Turistar como um louco, no vulgo backpacking mode. Busão e albergue, porque dormir é pros fracos.

Engraçado que eu ainda não fiz turistagem pura em Montréal ainda, haha! Okay okay, visitar parques e a cidade velha conta, mas acho que ainda falta muito lugar. Assim como devo visitar só uma mísera parte de Toronto e vi só Old Québec também! Mas se for parar para pensar, nós sempre vemos uma pequena parte de tudo... ainda mais quando temos pouco dia psra conhecer.

O ponto é que estou animado para a viagem. Vai ser divertido ir viajar no meio dos midterms! :)

Que venha Toronto!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O dia do meu primeiro midterm


Essa imagem descreve muito bem como eu me sinto quando vou fazer uma prova que vale algum bocado % da minha nota. É guerra. Matar ou morrer. Normalmente a diferença é que na Eletrônica você é o cara que encara esse daí. Sem armadura e sem escudo, para tornar as coisas mais interessantes.

Hoje foi o dia que eu fiz o meu primeiro midterm. Probability and Random Signals. Quem já encarou o querido WL (reconheça a sábia troca de siglas) em Sistemas Lineares I e II e no começo do seu "Modelos Probabilísticos" viu como "monstro" uma criaturinha que pode ser tranquilamente controlada.

O professor seguia a regra do "bom-senso" (o que é uma qualidade um tanto quanto rara nos professores) e cobrou algo bem "receita de bolo". Adoro receita de bolo, ainda mais quando o sabor é mamata. Dar prova antiga também é um belo caminho das pedras. No fim, acho que foi o fato que eu fui pras aulas e estudei essa bagaça.

O meu ponto de postar isso aqui é pra eu me lembrar no futuro que o que podia parecer difícil e complicado é na verdade superado com treino, esforço e dedicação. Não importa o obstáculo, no fim. Treine, treine, treine e um dia você vai conseguir o resultado merecido. Isso mesmo, merecido. Não necessariamente é o que você mais queria... mas bem-vindo à vida, onde você (quase) nunca ganha o que você achava que merecia. E se você não gostar do que mereceu, continue tentando até ter o que você acha que merece.

É como um post que eu li num 9gag no dia, falando que a vida é uma máquina de biscoitos. Mas, ao invés de soltar biscoitos, ela solta meleca (para não descer o nível do blog) em você. Direto. Você só pode apertar um botão e sai meleca. Mas algumas vezes, algumas vezes, sai um biscoito! Então aproveita o biscoito e, quando sair meleca, aperta o botão mais rápido!

Apenas para finalizar: Como eu acho que fui bem e tiro um 8, eu vou é provavelmente tirar um 6. Ou quem sabe eu ganho um biscoito dessa vez!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O dia em que eu fui furtado no Canadá.

Parece até zoação. Eu moro no Rio de Janeiro, pego a Avenida Brasil e Linha Vermelha todo dia. Ia pra zona norte, passava por Madureira até Sulacap (sabe onde fica esse longínquo lugar? Nem eu sei mais!) e nunca fui roubado no Hell de Janeiro.

Aí eu chego em Montréal. Chinatown. Maldita Chinatown.

Voltando ao começo da história, porque ninguém começa uma história pelo fim. Mentira, eu começo.

Imaginem um carro grande, bonito, de estilo. Estávamos (usarei a primeira pessoa do plural porque eu estava em um grupo) voltando do rodízio de comida japonesa. China-town. Não japa-town. Talvez devêssemos ter ido comer yakisoba...

Enfim, quando chegamos do lado do carro... janela de trás quebrada. Filho da puta. Olhamos para dentro do carro e minha mochila foi dar um passeio para nunca mais voltar. Meus patins. Meu pendrive. Meu carregador do celular. Meu locker (sei nem mais o nome disso em português). Meu cartão reserva do VTM. Drogado maldito.

Quem nunca deixou a mochila no carro? Cacete, eu fazia isso milhões de vezes no Hell de Janeiro. E eu não sou de deixar minhas coisas soltas "por aí" quando estou em outro lugar, ainda mais desconhecido. Carrego de um lado pro outro. Então, no dia que eu deixei tudo lá eu sou devidamente lembrado que não deveria deixar tudo lá. Óh ironia!

Querendo ser não-pessimista, eu digo algumas coisas:
- O pendrive tinha nada de importante, a não ser documentos escaneados. Foda-se, pode ficar com minha identidade escaneada, seu puto drogado.
- A mochila eu ia trocar e jogar fora. Pena que eu não pude doar para alguém. Mas agora já comprei uma laranja gigantenorme. Cabe até a minha mãe dentro. E tu não vai sair com uma mochila laranja por aí, otário.
- O patins tavam no tamanho errado. Já comprei outros (sou riquíssimo!). Agora vou deslizar pelo gelo melhor. Obrigado, cara. =)
- Já bloqueei o cartão do VTM. Joga ele na lata de plástico, por favor.

Então, no fim, só tive que re-comprar tudo o que eu perdi. O importante é que ninguém se feriu ou se machucou.

E pensar que eu seria furtado em Montreal... hahaha!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Valentine's Day


Como o Léo está ocupado comemorando o seu Valentine's Day, ele deixa aqui uma musiquinha e uma imagem, para ela. :)



Obrigado por esse tempinho ao seu lado.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VI - Os Amantes


Os Amantes. Número 6. Não, não estamos falando se o cupido atingiu o seu coraçãozinho com uma flecha poética e nobre. Poderíamos até falar disso, poderíamos falar sobre o quanto o amor é sublime e essas outras coisas. Mas eu não quero ficar fazendo post de "menininha", por enquanto, então vamos pra outro aspecto da carta.

Escolhas. Decisões. Caminhos.

Normalmente, é uma dualidade. Um caminho que não tem mais volta. O ponto de não retorno. Esquerda ou Direita? Cima ou Baixo? Não é tanto simples quanto parece. A vida nos joga não apenas escolhas duais, mas mil possibilidades. Quer uma legal? O que tu vai fazer no vestibular? Mil coisas, um caminho. Você pode mudar depois? Claro que pode. Mas prepare-se para as consequências.

Entretanto, não pense que você pode sempre mudar. Na realidade, você pode. Porém, as consequências aumentam a medida que você progride. Quer nadar contra a corrente? Seja mais forte que ela.

Voltando ao tópico: escolhas. Intercâmbio me obrigou a fazer escolhas. Outras, nem tanto. Após alguns fatos jogados na minha fuça, lá fui eu ter que tomar decisões. Caminhos que gerariam consequências. O que eu queria? O que eu procurava? Dúvidas, dúvidas, dúvidas. Mas as respostas acabam chegando com o tempo.

E é aquela velha história... Quando tu sabe as respostas, a vida vem e muda as perguntas. Ou talvez seja apenas drama excessivo. Voltando ao assunto...

Escolhas. Caminhos. Eu, pessoalmente, acho chato essa coisa de matar possibilidades por suas escolhas. Mas a vida é assim, acostume-se... você não pode mudar certas escolhas como quem troca de roupa...

Damn it, estou me enrolando. Vou pra historinha.

Lá estava eu procurando uma pesquisa. Summer Placement. Internship. Whatever. Preciso achar algo pro CNPq não ficar bravo comigo, essa é a verdade. Opções existiam, aos montes. Qual escolher? Se alguém me perguntar o que eu quero, a minha resposta é simples: Sei lá o que eu quero! Eu ainda estudei nada, sei nada, como posso saber o que eu quero? Mas eu tive que escolher. Pensar. Avaliar possibilidades. Mudei a pergunta: O que eu vou aprender, fazendo esse trabalho? Ficou mais fácil, simples, direto. Quero aprender, quero crescer... essa foi a minha escolha. É o que eu acho mais importante, no fim. Nesse momento, estou para mais aprender do que qualquer coisa. Especializar e focar podem ser coisas boas... mas talvez não nesse momento. Aproveito o meu momento de Tolo Aprendiz, antes de tudo.

Dilema. Essa carta mostra que, não importa a sua escolha, as consequências vão se propagar. A decisão não pode ser leviana. Não é como decidir o casaco que tu vai usar quando está zero grau (e você pode usar praticamente qualquer um). É decidir qual deles você vai usar com -30 ventando (e pelo amor de deus use um windproof ou tu vai morrer!) pelos próximos invernos sem poder efetivamente testá-lo. Soa complicado? Sempre é.

Entretanto, uma coisa eu começo a entender... você não pode demorar muito para escolher. Oportunidades somem. E talvez seja melhor uma escolha "errada" do que escolha nenhuma...