quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VI - Os Amantes


Os Amantes. Número 6. Não, não estamos falando se o cupido atingiu o seu coraçãozinho com uma flecha poética e nobre. Poderíamos até falar disso, poderíamos falar sobre o quanto o amor é sublime e essas outras coisas. Mas eu não quero ficar fazendo post de "menininha", por enquanto, então vamos pra outro aspecto da carta.

Escolhas. Decisões. Caminhos.

Normalmente, é uma dualidade. Um caminho que não tem mais volta. O ponto de não retorno. Esquerda ou Direita? Cima ou Baixo? Não é tanto simples quanto parece. A vida nos joga não apenas escolhas duais, mas mil possibilidades. Quer uma legal? O que tu vai fazer no vestibular? Mil coisas, um caminho. Você pode mudar depois? Claro que pode. Mas prepare-se para as consequências.

Entretanto, não pense que você pode sempre mudar. Na realidade, você pode. Porém, as consequências aumentam a medida que você progride. Quer nadar contra a corrente? Seja mais forte que ela.

Voltando ao tópico: escolhas. Intercâmbio me obrigou a fazer escolhas. Outras, nem tanto. Após alguns fatos jogados na minha fuça, lá fui eu ter que tomar decisões. Caminhos que gerariam consequências. O que eu queria? O que eu procurava? Dúvidas, dúvidas, dúvidas. Mas as respostas acabam chegando com o tempo.

E é aquela velha história... Quando tu sabe as respostas, a vida vem e muda as perguntas. Ou talvez seja apenas drama excessivo. Voltando ao assunto...

Escolhas. Caminhos. Eu, pessoalmente, acho chato essa coisa de matar possibilidades por suas escolhas. Mas a vida é assim, acostume-se... você não pode mudar certas escolhas como quem troca de roupa...

Damn it, estou me enrolando. Vou pra historinha.

Lá estava eu procurando uma pesquisa. Summer Placement. Internship. Whatever. Preciso achar algo pro CNPq não ficar bravo comigo, essa é a verdade. Opções existiam, aos montes. Qual escolher? Se alguém me perguntar o que eu quero, a minha resposta é simples: Sei lá o que eu quero! Eu ainda estudei nada, sei nada, como posso saber o que eu quero? Mas eu tive que escolher. Pensar. Avaliar possibilidades. Mudei a pergunta: O que eu vou aprender, fazendo esse trabalho? Ficou mais fácil, simples, direto. Quero aprender, quero crescer... essa foi a minha escolha. É o que eu acho mais importante, no fim. Nesse momento, estou para mais aprender do que qualquer coisa. Especializar e focar podem ser coisas boas... mas talvez não nesse momento. Aproveito o meu momento de Tolo Aprendiz, antes de tudo.

Dilema. Essa carta mostra que, não importa a sua escolha, as consequências vão se propagar. A decisão não pode ser leviana. Não é como decidir o casaco que tu vai usar quando está zero grau (e você pode usar praticamente qualquer um). É decidir qual deles você vai usar com -30 ventando (e pelo amor de deus use um windproof ou tu vai morrer!) pelos próximos invernos sem poder efetivamente testá-lo. Soa complicado? Sempre é.

Entretanto, uma coisa eu começo a entender... você não pode demorar muito para escolher. Oportunidades somem. E talvez seja melhor uma escolha "errada" do que escolha nenhuma...

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