terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Broadway - Le Fantôme de l'Opéra

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Eu tive, alguns dias atrás, a oportunidade de ver um dos tão almejados "Espetáculos da Broadway". E dá pra dizer, com boa margem de erro, que só isso valeu a pena a viagem toda. Claro que depois eu tive que passar por um aperto gigantesco para voltar para o meu hotel feliz e contente, mas isso é uma outra história (que envolve os malditos taxis de NY).

Ahem, de volta ao espetáculo. Desde o começo, dá pra perceber que a proposta da coisa vai além do básico. Querendo ou não, esses americanos malditos sabem como fazer uma festa decentemente, ou pelo menos criar toda uma atmosfera. O nome "Broadway" eu acho que já tem um sentido por si só, mesmo que você fosse lá ver apresentações de menor tradição. A localização do local amplia essa atmosfera, já que no outro lado da rua, por exemplo, tinha o teatro do Mamma Mia. Aí, quando você olha, os dois prédios são completamente diferentes. Não são apenas uma fachada bonitinha que dará entrada ao teatro e tal. A fachada do prédio dO Fantasma da Ópera remete àquela arquitetura antiga, lá dos 1850 dde Paris, onde, também em um teatro, a história se desenvolve.

Como estou longe de ser algum crítico de arte, não vou fazer comentários sobre enredo, atuações ou coisas do tipo. Quero falar sobre a minha experiência. Eu fiquei impressionado como a forma de todo o espetáculo se desenvolveu. Em nenhum momento, nenhum maldito momento, os atores ficaram parados. Eles tinham a capacidade de se expressar de uma maneira absurda, dando grande fluidez para a história. Os efeitos especiais potencializaram o efeito da peça, assim como a transição de cenários era tão simples e rápida que a história tinha que ser absorvida em velocidade ou os detalhes iriam se dispersar no ar. 

O momento mais impressionante foi quando a galerinha do teatro decidiu acender umas quatro chamas verticalmente. Além do susto com o barulho e a súbita mudança de claridade (e aí tu fica cego por uns segundos também, de brinde) o calor varreu o teatro. Podem acreditar, porque eu não estava tão perto e já senti a onda quente no meu rosto, eu imagino o cara que tava na primeira fileira. Ele deve ter tostado um pouco.

A música... Bem, sem palavras. Chega um ponto em que eu até pensei que rolava algum tipo de playback (afinal a cantoria rolava mesmo com um ator deitado no chão e se rastejando) tamanha era a capacidade dos atores de cantar sem problema algum, mesmo se eles estivessem sentados ou deitados, ou correndo ou pulando. A trilha sonora por si só é um espetáculo a parte.

Se eu recomendo? Sem dúvida alguma recomendo. Mas só acho que vale mais a pena ver as peças com mais tradição antes das mais "pop", mas acho que isso fica mais a gosto do freguês e de que tipo de coisa ele quer ver. Mas sugiro se hospedar o mais perto possível, para não depender de transporte algum (mas aí fica caro, o que indica que você tem que economizar dinheiro). Algumas vezes, gastar mais é melhor que passar [muito] sufoco.

De bônus: Eu confirmei que pegar um taxi em NY é um coisa impossível mesmo. E quando você pega, eles não usam o taxímetro e cobram o dobro do preço da corrida normal. Acho que faz parte de ser um turista. Pena que eu também sei andar de ônibus. :)

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