quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O que torna você diferente?

O que você pensa dessa pergunta? Fácil ou difícil de ser respondida? Talvez seja fácil, assim, solta no ar. Vamos focá-la então, um pouco mais.

No seu "universo", o que torna você especial? Melhor, você, que deve estudar alguma-coisa na sua vida: Na sua turma, o que torna você de diferente?

Não, eu não quero saber se você é o cara simpático com "habilidades sociais altamente desenvolvidas". Eu quero saber das coisas que você tem, não de quem você pode manipular, usar, influenciar ou pedir ajuda. O que você sabe fazer, sem precisar de terceiros? Se você tivesse que se virar sozinho, você sobreviveria?

Eu me perguntei isso por volta desses dias, enquanto conversava com meus colegas da faculdade e "brincávamos" que um deles fazia coisas-extras na matemática. "Ora, ele vai sair daqui sabendo isso daí, além da saber a mesma porcaria de engenharia que nós.", eu comentei. Conclusão: Além de se formar em engenharia, ele teria essa "área de conhecimento" extra. Se vai prestar ou não pra vida, pro universo e tudo mais, a história é outra!

Então, pergunto mais uma vez: Você é capaz de se virar sozinho? Ou você depende de terceiros para viver? Além disso, no seu emprego, o que você sabe de especial? Qual é o seu diferencial? Palavra bonita essa! Diferencial. No mundo em que somos todos massificados, quase obrigados a gostar das mesmas porcarias coisas o que nos pedem é uma identidade! Ora, mas eu gosto tanto da minha novela e do meu Big Brother! Por que eu vou querer uma identidade? Esse meu tênis da Nike não é legal o suficiente? Que horas é jogo do Mengão!?

Eu, particularmente, gosto de ver o que as pessoas tem de diferente. E você não descobre o quão diferente alguém é sem conhecê-lo bem. "Orra, mas todo ser humano é especial, diferente e blablabla!" ... Ahã. E eu sou o Papa. Tudo bem, tudo bem, cada um carrega a sua história, tem as sua peculiaridades, mas algumas são chatas demais para serem dignas de atenção. Ou, pelo menos, se prendem no seu cobertorzinho de conformismo, chatice e se tornam genéricas, mesmo depois de serem 'conhecidas'. E aí tu percebe que aquele pessoa "especial" é repetitiva, não se inova e não muda. Finge estar numa eterna mudança, mas, no fim, gira em círculos.

"Generalizar", aliás, é a pior besteira que alguém pode fazer antes (principalmente antes, mas não apenas antes) de conhecer uma pessoa. Eu vejo umas situações e me pergunto: Por que eu vou querer julgar uma pessoa pelo curso (por exemplo) que ela faz?

Só por que faz Engenharia ela precisa ser mega estudiosa? Claro que não, conheço um monte de colega de engenharia que não é só mais imbecil por falta de espaço (ou talvez oportunidade). Sim sim, a tendência pode ser se uma pessoa centrada, reservada, quieta. TENDÊNCIA! Vai julgar um todo pela tendência? Ah se eu fizesse esse tipo de coisa....

Ou melhor: Só por que uma pessoa conseguiu o intercâmbio pra McGill ela precisa ser esnobe e arrogante? Posso providenciar isso! É mais simples e mais fácil do que parece. Ou eu posso não me preocupar com isso: Por sorte minhas escolhas definem parte de quem eu sou, ao invés de quem eu sou.

Lição do post: Rótulos foram criados para categorizar, catalogar e massificar coisas. Você é uma coisa? Se for, escolha um rótulo, siga e boa sorte. Caso contrário, quebre suas limitações e não se importe com que os outros esperam de você. Porque, incrivelmente, as pessoas nunca esperam algo bom de você. Por que se preocupar com isso, então?

Abraço!

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